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"Todo Poderoso Timão"
★★ ★ ★★ Sport Club CORINTHIANS Paulista ★★ ★ ★★
1000 Dias para o CENTENÁRIO DO SPORT CLUB CORINTHIANS PAULISTA (06-12-2007)
As “embaixadinhas do Edílson” foram assunto no Parque São Jorge depois do treino da manhã desta quarta-feira. Novatos no Corinthians , o goleiro Felipe e o atacante Everton Santos ficaram surpresos ao saber que há 8 anos o ex-camisa 10 do Timão fez suas traquinagens na final do Paulistão contra o Palmeiras. As opiniões sobre o caso foram variadas.
Quando jogou no Vitória, Felipe conheceu Edílson e se tornou amigo do jogador. “Para o Edílson ter feito aquelas embaixadinhas teve ter acontecido alguma coisa antes do jogo”, disse o camisa 1.
Felipe não consegue imaginar a repetição daquela cena no clássico do dia 30. “Foi algo inédito e que nunca irá acontecer novamente. Imagina um moleque aí, igual o Bruno Bonfim, fazer embaixadinhas no canto do campo? Ele nunca mais vai jogar!”, brincou o goleiro.
Quem poderia repetir o fato, não quer nem saber. Everton Santos joga no ataque e tem a habilidade necessária para fazer embaixadinhas durante uma partida. Mas o camisa 7 quer respeitar o rival ao máximo.
“Não quero bater embaixadinha de maneira alguma. Acho que aquilo foi uma falta de respeito do Edílson. Temos que respeitar os nossos colegas de profissão, que estão do outro lado trabalhando também”, cravou o atacante.
Especial
Dizem que a “vingança é um prato que se come cru”. Para os corintianos, há exatos 8 anos, nada pôde ter sido tão melhor quanto às épicas embaixadinhas do Edílson na final do Campeonato Paulista de 1999. Com um Timão, fazendo jus ao apelido, a Fiel assistiu a conquista do 23º título Estadual em cima arqui-rival Palmeiras, e de quebra comemorou a vitória no número de troféus de Campeão Paulista no século XX (23 a 21).
O Corinthians tinha acabado de conquistar o Bi-Campeonato Brasileiro e estava disposto a ganhar a Copa Libertadores de 1999. As chances eram reais. Nenhum time da América Latina tinha um esquadrão tão poderoso quando ao da equipe do Parque São Jorge. O elenco era tão bom, que mesmo no Campeonato Paulista a campanha era bem feita.
Tudo corria bem até o dia 12 de maio. Numa noite de Morumbi lotado, o Corinthians precisava reverter um placar adverso de 2 a 0 em cima do Palmeiras, para seguir à semi-final da Libertadores. Com a força da Fiel, o Timão conseguiu a missão e levou a decisão para os pênaltis. A má sorte de Dinei e Vampeta fez com que o sonho corintiano fosse adiado.
Depois de uma dolorosa eliminação, o Corinthians se empenhou ainda mais no Paulistão, com o desejo de enfrentar o inimigo do Parque Antártica mais uma vez. A primeira vítima da fúria corintiana foi o Santos, ainda na fase classificatória. Com direito a gol do volante Amaral, o Timão fez 5 a 1 no Peixe, no dia 23 de maio.
Classificado para a fase final, o adversário da semi foi o São Paulo. De olho no Palmeiras, que estava no outro lado da chave, o Timão massacrou o Tricolor no primeiro jogo (4 a 0) e apenas empatou o segundo (1 a 1). Pronto...Lá estavam Corinthians e Palmeiras, que havia eliminado o Santos, na final do Paulistão. Quatro anos antes, o Todo Poderoso também havia se vingado das mágoas de 1993 e 1994 e a história tinha chance de se repetir.
No primeiro jogo da decisão, o treinador Felipão mandou a campo um Palmeiras misto. A desculpa era de que três dias depois, eles teriam que disputar a final da Libertadores contra o Deportivo Cali, da Colômbia. O Timão, comando por Oswaldo de Oliveira, fez 3 a 0 e levou a Fiel ao delírio. “A vingança já estava pronta, só faltava assar o porco”, diziam os mais fanáticos.
20 de junho de 1999, Morumbi, mais de 50 mil pessoas, sendo que 48 mil (ou mais) eram corintianos. Lá estava o Palmeiras com a faixa de Campeão da Libertadores e o Corinthians doido para carimbá-la. Num jogo difícil, no primeiro tempo, o time esmeraldino desceu para o vestiário com uma vitória parcial, de virada, por 2 a 1. Os gols foram de Evair (2) e Marcelinho.
No segundo tempo, a Fiel ficou angustiada. Afinal, os palmeirenses provocavam e queriam mais uma vez prolongar a dor do coração corintiano. Mas foi aí que o “Embaixador Edílson” apareceu e aos 29 fez o gol de empate. O Morumbi tremeu...
Minutos depois, Edílson recebe a bola próximo à linha lateral, dá alguns balõezinhos e ajeita a bola no pescoço. Irritados e já com o sorriso da Libertadores frustrado, os palmeirenses partiram para a briga. Depois de uma confusão generalizada, o árbitro Paulo César de Oliveira correu para o vestiário e decretou o fim da partida.
CORINTHIANS CAMPEÃO PAULISTA DE 1999!!!
O tempo não pára, mas a história do Corinthians tem capítulos especiais. Esse, com certeza, nenhum corintiano irá se esquecer tão cedo...
Video:
Ficha Técnica
Corinthians 2 x 2 Palmeiras Data: Domingo, 20 de julho de 1999 Estádio: Estádio do Morumbi (São Paulo-SP) Árbitro: Paulo César de Oliveira Gols: Marcelinho 34, Evair 36 e 39 do primeiro tempo; Edílson 28 do segundo.
CORINTHIANS: Maurício; Índio, Gamarra, Nenê e Silvinho; Rincón, Vampeta, Marcelinho e Ricardinho; Edílson e Fernando Baiano (Dinei) Técnico: Oswaldo de Oliveira
PALMEIRAS: Marcos; Arce, Roque Júnior, Cléber e Júnior; Rogério, Zinho, Alex (Agnaldo (Galeano)) e Paulo Nunes; Oséas e Evair. Técnico: Luís Felipe Scolari