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18.12.07

Salário, torcida e visibilidade motivam novo desafio de Acosta

O presente de Natal da diretoria do Corinthians para a torcida chegou, como os próprios dirigentes anunciaram com orgulho. No início da noite desta terça-feira, o clube apresentou o uruguaio Acosta como reforço para os próximos dois anos.

Em sua primeira entrevista como jogador alvinegro, o ex-atacante do Náutico tentou "consertar" uma declaração dada há alguns dias, quando havia minimizado a chance de disputar a Série B.

"Para jogar em um time como o Corinthians, pode ser na Série A, B ou C, é algo muito importante para qualquer jogador. Agora preciso agradecer o esforço que fizeram por mim e tratar de corresponder em campo", disse o uruguaio.

Acosta também exaltou a grandeza do Corinthians, de sua torcida e também da proposta salarial que lhe foi feita. Afinal, ele foi sondado por clubes do Brasil que disputarão a Copa Libertadores de 2008.

"Jogar no Corinthians é outra coisa, agora estou mais perto da seleção. Aceitei vir porque será um grande desafio para mim e também porque a proposta feita foi muito boa. O Corinthians foi o clube que mostrou maior interesse por mim e gostei disso", afirmou o reforço, que, especula-se, receberá acima de R$ 100 mil mensais.

O uruguaio também não poupou elogios à torcida alvinegra, que ele conheceu bem, mas como adversário. "Gostei muito da torcida, que é muito fanática e incentiva o tempo todo. Se o time mostrar o mesmo que a torcida, se os dois caminharem juntos, o Corinthians terá um grande ano."
Questionado sobre a pressão extra que existirá sobre o clube alvinegro em 2008, devido à "obrigação" de retornar à Série A do Brasileiro, Acosta se mostrou tranqüilo e preparado, citando sua experiência no futebol uruguaio como argumento. Ele já defendeu o Peñarol.

"Já joguei em time grande no Uruguai e estou muito acostumado a jogar com pressão. O Náutico mesmo estava na zona de rebaixamento neste Brasileiro", justificou.

No Náutico, inclusive, ele sofreu com as expulsões, mas assegura que já assimilou as diferenças entre futebol brasileiro e uruguaio. "Já aprendi a jogar no Brasil, sei o que se pode fazer ou não, e estou mais tranqüilo", completou.

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