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"Todo Poderoso Timão"
★★ ★ ★★ Sport Club CORINTHIANS Paulista ★★ ★ ★★
1000 Dias para o CENTENÁRIO DO SPORT CLUB CORINTHIANS PAULISTA (06-12-2007)
Cariocas buscam vaga na Libertadores. Paulistas querem escapar da Série B
O duelo entre Flamengo e Corinthians marca o encontro dos clubes de maior torcida do Brasil. Nesta quarta-feira, às 21h45m, as duas equipes se encontram lutando por objetivos distintos na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro. A promessa é de casa cheia para ver o Rubro-Negro lutar por uma vaga na Taça Libertadores de 2008 ou por um triunfo do Timão, que está na zona de rebaixamento e corre sério risco de disputar a Série B na próxima temporada. De um lado, a boa fase de Ibson, Bruno & Cia. contrasta com o desespero de Felipe, Finazzi e toda a galera corintiana.
O Flamengo ocupa a sexta colocação no Campeonato Brasileiro, com 52 pontos. O Corinthians está em 17ª lugar, com 41, e com a corda no pescoço. As equipes de maior torcida do Brasil duelam no Maracanã com a possibilidade mais uma quebra de recorde de público. A diretoria rubro-negra espera mais de 65 mil pagantes na partida desta quarta-feira. Do lado do Flamengo, o técnico Joel Santana só não poderá contar com o meia Renato Augusto, que segue se recuperando de um problema na região glútea. Por outro lado, o treinador não tem outros problemas para montar o time rubro-negro para o desafio desta quarta-feira.
Com isso, Joel Santana poderá escalar o mesmo time que venceu o América-RN na última rodada, em Natal. O Flamengo vai entrar em campo com a seguinte formação: Bruno, Leo Moura, Ronaldo Angelim, Fábio Luciano e Juan; Jaílton, Cristian, Ibson e Toró; Maxi e Souza.
A partida também vai remarcar o reecontro de Fábio Luciano e Bruno com o Corinthians. Os dois já vestiram a camisa do Timão, mas hoje são rubro-negros. O camisa 1, por sinal, torce para o rival não cair, porém, os três pontos são fundamentais para o Flamengo seguir na luta por uma vaga na Libertadores.
- Torço para o Corinthians seguir na Primeira Divisão, mas tenho que pensar no Flamengo. Os três pontos são importantes para o nosso time e espero que eles não consigam dar a volta por cima contra a gente - diz o goleiro rubro-negro.
Só vitória tira Timão da degola O Maracanã vai estar cheio, mas os corintianos dão de ombros. Para encarar o Flamengo nesta quarta-feira, a pressão da torcida rival, que deve lotar o estádio, não assusta o Corinthians. O Timão precisa da vitória para respirar um pouco mais na luta pela fuga do rebaixamento. Em 17º lugar, com 41 pontos, pode até deixar o setor de degola com um empate, desde que o Goiás perca para o Vasco no Serra Dourada.
- É o clássico de maior apelo. Hoje em dia talvez não seja tecnicamente o maior clássico, mas sem dúvida é o das maiores torcidas, por isso para mim é o principal clássico do Brasil. Mas não temos que ligar se o estádio vai estar cheio. Eu até acho que vai ter mais gente no Maracanã do que no Morumbi, mas temos que jogar e ganhar - diz Finazzi. No campo paulista, o São Paulo encara o lanterna América-RN e com um empate sagra-se campeão brasileiro.
O técnico Nelsinho Baptista ignora a pressão que a torcida flamenguista deve fazer no Maraca. O time do Rio tem 52 pontos, é o sexto, e briga por uma vaga na Copa Libertadores de 2008 nas próxima cinco rodadas.
- Quando entramos no vestiário, começamos a aquecer, esquecemos de todo o resto. É entrar em campo e não se importar com a torcida que vai estar em volta. Temos que nos concentrar em vencer o Flamengo - avalia Baptista.
Se domingo, depois de vencer o Figueirense por 2 a 1, o treinador cogitava um empate no Rio, neste terça ele alterou o discurso. E vai manter o time que bateu o Figueira, com os velozes e jovens Lulinha e Bruno Bonfim auxiliando Finazzi no ataque. A única mudança é o retorno de Betão, recuperado de lesão, na zaga, na vaga de Fábio Braz, que está suspenso.
Nelsinho promete Corinthians ousado contra o Flamengo no Rio
Apesar de alguns jogadores admitirem que o empate pode ser um bom resultado no jogo contra o Flamengo nesta quarta-feira, no Maracanã, o técnico Nelsinho Baptista pensa diferente e promete atacar o rival. "Vamos respeitá-los pela situação atual. Eles estão em um melhor momento na competição. Mas precisamos ter ousadia de ir lá e buscar um bom resultado", afirmou.
E para isto, o treinador está apostando na velocidade da dupla Lulinha e Dentinho, que já foram titulares no último domingo, quando o Corinthians venceu o Figueirense. O segundo gol, aliás, saiu em um rápido contra-ataque.
"A entrada deles dá mais velocidade ao time. Os dois se movimentam em direção ao gol. Temos de ter jogadores que possam aproveitar espaços", disse Nelsinho.
"Vamos encontrar um time que vai sair em cima do Corinthians. Temos que ter velocidade na frente para evitar que eles venham em cima de nós. Se vierem, vão correr risco e eles sabem disso", completou.
O atacante Finazzi concorda. "Se ficarmos só defendendo é difícil de conseguir o resultado positivo. Temos que ter cuidado para segurar o Flamengo, mas também tem de tentar jogar e criar. O caminho é esse. Quem sabe conseguimos surpreender e fazer os gols. Depois disso, dá para ter certo controle da partida", discursou.
"Espero que tenhamos mais felicidade na hora de enfrentar o Flamengo de igual para igual. Tomara que possamos tirar vantagem deste jogo aberto", acrescentou.
Apesar da ousadia, Nelsinho avisou que o Corinthians não irá se expor. "O time está mais leve e solto, mais velocidade. Não quer dizer que não vamos ter de marcar também. Cada um tem sua função. Se o time perder um pouco da pegada, ganha em velocidade e contra-ataque", finalizou.
A partida desse domingo contra o Figueirense foi a de número 4985 da história do Corinthians.
Os números gerais e atualizados são os seguintes:
Desde 10º de setembro de 1910, quando disputou sua primeira partida, o Timão venceu 2606 vezes, empatou 1214 e sofreu 1150 derrotas. Vale lembrar que o resultado de pelo menos 15 jogos (nos tempos de várzea) ainda não foram encontrados.
O Corinthians marcou 9709 gols e sofreu 5912.
Pelo Brasileirão, foram 953 partidas. O Corinthians venceu 399 vezes, empatou 281 e perdeu 273. Foram 1264 gols marcados contra 1039 sofridos.
No Pacaembu, o Corinthians disputou 1485 jogos. Venceu 844, perdeu 299 e empatou 352. Foram 2928 gols marcados e 1766 sofridos.
Até placar ajuda a empurrar o Corinthians no Pacaembu
A vitória contra o Figueirense era considerada fundamental pelo Corinthians na luta contra o rebaixamento. E, em dias como o de hoje, a torcida, dizem os corintianos, costuma ser fundamental. Pois, ciente desse ditado alvinegro, o Pacaembu gritou em uníssono para empurrar o time à virada contra o adversário catarinense. Até o placar eletrônico do estádio "torceu" neste domingo.
Como haviam prometido membros da Gaviões da Fiel, a principal organizada corintiana, as vozes da arquibancada chegavam ao gramado apenas para incentivar. E de maneira ininterrupta até o fim do jogo. Atitude, entretanto, que nascera bem antes de o árbitro Carlos Eugênio Simon autorizar o início da partida.
A pouco mais de uma hora para o confronto, membros da torcida corintiana fizeram circular faixas no estádio arquitetando o apoio. "Vai torcida Fiel, não vamos parar de cantar", pregava uma delas, enquanto a outra coordenava o uso dos 30 mil balões que foram distribuídos -a Gaviões pretendia usar também 30 mil apitos para apoiar o time, idéia vetada pela Polícia Militar na entrada.
Até o setor operacional do Pacaembu ajudou os torcedores a "empurrar" o Corinthians. Antes e até mesmo durante a partida o placar eletrônico veiculou mensagens de apoio ao time e incitando os corintianos a torcer -prática condenada pela Fifa em jogos oficiais.
Sempre precedidas da chamada "Atenção Torcedor", as mensagens do placar variaram do comedimento à euforia. "O time precisa de seu apoio. Cante o tempo todo", orientava, num primeiro momento, o Pacaembu. "Hoje é dia de torcer. Não só de assistir ao jogo", determinava a mensagem.
Durante o jogo, o placar aumentou ainda mais a interação com a torcida, que já cantava sem parar. "Precisamos de mais barulho, cantem todos."
Já depois do segundo gol de Finazzi, o placar também acompanhou a alegria da torcida e declarou seu "amor" ao Corinthians: "Não canso de gritar. Eu te amo meu Corinthians".
Corinthians bate o Figueirense, mas segue na zona de degola
Atendendo aos pedidos do técnico Nelsinho Baptista, dos jogadores e até mesmo do novo presidente Andrés Sanchez, a torcida do Corinthians compareceu em peso ao estádio do Pacaembu, neste domingo, para presenciar a vitória, de virada, por 2 a 1 sobre o Figueirense. Mesmo com o triunfo, a equipe do Parque São Jorge segue na zona de rebaixamento à Série B. Na 17ª posição, o Corinthians soma 41 pontos, assim como o Goiás, que foi derrotado pelo Santos, mas está uma colocação acima por causa do número de vitórias: 12 contra 10. Já o Figueirense, que perdeu uma invencibilidade de cinco jogos e almeja a classificação à Copa Sul-Americana, está com 45 pontos.
A vitória também fez com que a equipe paulista afastasse a má fase em partidas no Pacaembu, uma vez que a última vitória no estádio havia sido conquistada em 5 de setembro, sobre o lanterna e já rebaixado América-RN. Depois disso, foram mais três compromissos - dois pelo Brasileiro e um pela Sul-Americana -, com um saldo de duas derrotas e um empate.
O confronto também colocou frente a frente os desafetos Nelsinho e Alexandre Gallo, técnico do Figueirense. Os dois treinadores carregam um ódio mútuo desde 2005, quando Nelsinho, que estava voltando ao Brasil após trabalhar no Nagoya Grampus Eight, do Japão, aceitou treinar o Santos mesmo antes da demissão oficial do colega e já desembarcou no país concedendo entrevista como treinador santista. Além disso, depois que assumiu o Santos, o atual técnico corintiano criticou muito o antecessor ao afirmar que ele "deixou um trabalho horrível" na Vila Belmiro. Antes do apito inicial do jogo deste domingo, Nelsinho tentou falar com o desafeto para selar as pazes, mas sem muito sucesso.
O jogo Empurrado por cerca de 22 mil torcedores, o Corinthians iniciou bem a partida. Apesar de pressionar e chegar com facilidade no campo do rival, a fragilidade do ataque voltou a aparecer, pois as melhores oportunidades ocorreram com Dentinho, numa cabeçada em cima do goleiro Dalton, e em bolas paradas com Iran e Gustavo Nery.
Já o Figueirense soube aproveitar o único lance de perigo que criou na primeira etapa para sair na frente, com um pênalti convertido pelo zagueiro Chicão. O juiz gaúcho Carlos Eugênio Simon marcou a infração após Ramon dominar com o peito um cruzamento na área e ser derrubado por Iran, que tropeçou e acertou as pernas do atacante intencionalmente. Chicão teve que cobrar duas vezes, pois no primeiro chute convertido o lance foi anulado porque Ruy invadiu a área.
O empate corintiano também saiu num pênalti polêmico, mas assinalado corretamente. Fábio Ferreira cobrou falta e a bola bateu na barreira. A sobra ficou com Iran, que foi derrubado na grande área por Felipe Santana. Finazzi chutou no meio do gol para fazer. "Perguntei para o Fábio se ele queria bater, porque tomei uma pancada muito forte e a minha perna está latejando", disse o artilheiro do time no Nacional.
Apesar das dores, o camisa 9 corintiano seguiu em campo e a virada saiu numa bela jogada armada por ele. Bem posicionado na frente, Finazzi recebeu lançamento de Dentinho, invadiu a área e deu um corte seco em Diogo antes e chutar e superar o goleiro do Figueirense. Este foi o 11º gol do atacante no Nacional - ele é o artilheiro do time no torneio, com sete à frente de Clodoaldo.
Nos instantes finais o Corinthians teve mais um pênalti ao seu favor, mas Simon não marcou erroneamente a falta de Diogo sobre Dentinho.
A próxima partida do Corinthians na batalha para seguir na Série A será na quarta-feira, contra o Flamengo, que luta por uma vaga na Libertadores da América. O confronto acontece no estádio do Maracanã. Já o Figueirense encara o Fluminense, em casa, no Orlando Scarpelli.
2 x 1
CORINTHIANS Felipe; Fábio Ferreira, Zelão e Fábio Braz; Iran (Vampeta), Moradei, Carlos Alberto (Bruno Octávio), Lulinha (Carlão), Dentinho e Gustavo Nery; Finazzi Técnico: Nelsinho Baptista
FIGUEIRENSE Dalton; Felipe Santana, Chicão e Edson (Jean Carlos); Ruy (Thiago Gentil), Diogo, Fernandes, Cleiton Xavier e André Santos; Ramon (Otacílio Neto) e Frontini Técnico: Alexandre Gallo
Árbitro: Carlos Eugênio Simon (Fifa-RS) Auxiliares: Aristeu Leonardo Tavares (Fifa-RJ) e Roberto Braatz (Fifa-PR) Local: estádio do Pacaembu, em São Paulo Cartões amarelos: Edson, Cleiton Xavier, Otacílio Neto e Frontini (Figueirense); Carlos Alberto, Fábio Braz e Gustavo Nery (Corinthians) Público: 21.971 pagantes Renda: R$ 328.950 Gols: Chicão, aos 42min, Finazzi, aos 46min do primeiro tempo, e aos 23min do segundo tempo.
Torcida comparece ao treino para apoiar Corinthians ante degola
Já virou rotina a presença de torcedores do Corinthians nos treinos de sábado no Parque São Jorge. Assim como aconteceu nas vésperas dos clássicos contra o Santos e o São Paulo, nesta manhã os jogadores trabalharam com o apoio dos corintianos.
A estimativa é que cerca de 1200 torcedores compareceram à sede do clube alvinegro para acompanhar o tradicional rachão de véspera de jogo. Amanhã, a equipe do técnico Nelsinho Baptista recebe o Figueirense no Pacaembu e precisa da vitória na luta para fugir do rebaixamento à Série B.
Desta forma, os corintianos atenderam ao pedido feito ontem pelo presidente Andrés Sanchez. "Eu conclamo os torcedores para vir no sábado apoiar o time e também para lotar o Pacaembu no domingo. O que mais precisamos é o apoio dos torcedores", discursou. "A Fiel nunca faltou e nunca vai faltar. O que o Corinthians mais precisa agora é do apoio e da paciência de todos os torcedores".
Os torcedores levaram faixas ao estádio, soltaram rojões e incentivaram o elenco e a comissão técnico com gritos. Antes dos jogos contra os rivais Santos e São Paulo, aconteceu o mesmo, e o time alvinegro ganhou. Se a história se repetir amanhã, o Corinthians vai a 41 pontos, mas mesmo assim permanece na 17ª colocação.
Neste sábado, a torcida é para o rival Santos vencer o Goiás, 16º colocado com 41 pontos. Assim, com uma vitória amanhã, a equipe de Parque São Jorge iguala a pontuação do clube esmeraldino, mas permanece em desvantagem pelo número de vitórias (12 contra 10).
"Acredito que o Corinthians não vai cair pela união dos atletas, pelo trabalho da comissão técnica e principalmente pelo apoio dos torcedores", acrescentou Sanchez.
Betão está fora, mas fica concentrado; Fábio Braz o substitui
Com dores musculares na coxa esquerda, o zagueiro Betão está fora do jogo deste domingo contra o Figueirense, que será realizado às 16h, no Pacaembu. Mesmo vetado pelo departamento médico, o capitão da equipe alvinegra ficará concentrado com o restante do elenco e em tratamento para encarar o Flamengo, quarta-feira, no Rio de Janeiro.
Apesar de não ser diagnosticada nenhuma lesão muscular no jogador, os médicos corintianos preferiram poupá-lo por causa das dores. Ontem, após treino realizado no Parque Ecológico do Tietê, Betão já afirmava que dificilmente teria condições de atuar.
Mesmo sem seu capitão, o técnico Nelsinho Baptista deve manter o esquema com três zagueiros. Dessa forma, Fábio Braz entra na equipe para compor o trio defensivo com Fábio Ferreira e Zelão.
Treinador esquece adversários diretos na luta contra o rebaixamento no Brasileirão
Apesar de dizer que o Corinthians precisa de 11 pontos em 18 para escapar do rebaixamento, o técnico Nelsinho Baptista quer distância da calculadora. Faltando seis rodadas para o fim do Campeonato Brasileiro, o treinador acredita que o Timão deva esquecer dos adversários.
- Eu acho que o Corinthians depende só dele. Todos os times precisam ganhar. Mas nós vamos focar apenas o nosso trabalho ao invés de ficar pensando no que vai acontecer com os outros. Agora, é fazer a nossa parte.
Timão é o 17° colocado, com 38 pontos, três abaixo do Goiás, último a escapar da degola neste momento. Mesmo vencendo o Figueirense, o Corinthians não deixa a zona do rebaixamento por causa do número de vitórias – 12 contra nove.
- Está faltando poucos detalhes para a gente definir os jogos. Contra o Náutico, tivemos chance de matar a partida, mas cometemos alguns erros. As coisas vão acontecer desta forma, dentro uma organização. Muita coisa boa está para vir - ressalta o treinador.
"Hoje eu sou o mau do filme, vamos ver no próximo domingo",
Irônico, Aílton se põe como "mau do filme" após pênalti infantil
O Corinthians conquistava um ponto contra o Náutico até os 45min do segundo tempo, quando Aílton derrubou Vágner Silva na área: pênalti e gol da vitória pernambucana. Nesta segunda-feira, no desembarque da equipe no Aeroporto de Cumbica, o jogador foi irônico ao comentar o lance. "Hoje eu sou o mau do filme, vamos ver no próximo domingo", afirmou, referindo-se ao jogo contra o Figueirense.
"Quando o time precisou, eu também ajudei em cobranças de faltas. Foi assim quando o time perdia para o Fluminense, para o Inter... Mas futebol assim. Alguém precisa ser o culpado. Hoje sou eu", acrescentou.
Aílton só esqueceu que neste mesmo jogo contra o Fluminense, quando cobrou falta para o gol de cabeça do zagueiro Zelão, o jogador foi expulso de maneira infantil, como ele mesmo declarou naquela oportunidade, e prejudicou uma possível reação do time, que empatou por 1 a 1 no Rio de Janeiro. O jogador será inclusive julgado nesta terça pela expulsão.
Já sobre o pênalti de domingo, o meia não quis tecer qualquer comentário. "Agora não posso dizer como foi [o lance]. Na hora, sei que eu estava marcando o adversário e depois caímos", disse.
Na jogada, depois da bola estar nas mãos do goleiro Felipe em cruzamento na área, o corintiano derruba Vágner Silva claramente.
No entanto, para o atacante Finazzi, o árbitro Heber Roberto Lopes foi rigoroso demais por estar pressionado pelas declarações do técnico do Náutico, Roberto Fernandes, que afirmou que o Corinthians seria beneficiado pela arbitragem.
"Para mim não foi pênalti. Eu sofro lances como aquele muitas vezes durante o jogo e ninguém dá nada. Mas eles ficaram falando que seriam prejudicados pela arbitragem e quem foi prejudicado foi o Corinthians", afirmou o atacante.
Capitão corintiano diz que a time ainda depende de si para sair da zona do rebaixamento
O zagueiro Betão admite que os jogadores do Corinthians estão desolados com a situação difícil que a equipe está atravessando no Campeonato Brasileiro. Faltando apenas seis rodadas para o término da competição, o Timão segue na incômoda 17ª colocação, com apenas 38 pontos em 32 jogos, e permanece na zona do rebaixamento. E para esboçar a reação, o capitão alvinegro pede para os companheiros levantarem a cabeça.
- Todo mundo ficou muito chateado com a derrota por 1 a 0 para o Náutico, nos Aflitos. O Corinthians jogou bem, mas tomamos um gol no final da partida. Os jogadores precisam levantar a cabeça, pois precisamos vencer o Figueirense, em casa - afirma Betão.
O capitão corintiano admite que a cada rodada a situação fica pior. Porém, em caso de vitória diante do Figueirense, no próximo domingo, às 17h, no Pacaembu, o Timão tem tudo para esboçar uma reação.
- Precisamos vencer as próximas partidas. É difícil falar o que está acontecendo. Em alguns jogos atuamos bem, mas não conseguimos ganhar. Mas temos de pensar no Figueirense. A vitória é o único resultado que interessa - diz o capitão corintiano.
O grande vilão corintiano neste domingo, o meia Ailton, deixou o estádio dos Aflitos sem dar entrevistas. Autor do pênalti que deu a vitória ao Náutico no final do jogo de domingo, ele foi repreendido por alguns jogadores da equipe nos vestiários. Bastante abatido, pediu desculpas aos colegas, saiu de cara fechada e entrou direto no ônibus da delegação.
Domingo, Ailton entrou em campo no segundo tempo para dar mais poder ofensivo à equipe. Começou na ala esquerda, mas logo o técnico Nelsinho Baptista percebeu que a situação por aquele lado estava complicada. Tirou Gustavo Nery da meia, pôs Ailton no lugar e Amaral no lado esquerdo. Não adiantou. O meia teve desempenho pífio na armação do time.
"Tivemos duas, três oportunidades reais para fazer o gol. Eu mesmo criei as jogadas. Mas agora não adianta lamentar. Era um jogo de seis pontos. As coisas ficaram mais difíceis, mas não é impossível", afirmou Gustavo Nery após a partida.
"Só temos que lamentar a derrota. Mas não adianta agora ficar remoendo. Temos que vencer para tirar o Corinthians dessa situação", afirmou o atacante Finazzi, que teve atuação bastante apagada.
Ailton foi contratado para substituir o meia Willian, promessa do clube que acabou sendo vendida para o futebol ucraniano. Desde que chegou ao Parque São Jorge, Ailton ainda não conseguiu se firmar como titular e já foi expulso infantilmente -contra o Fluminense.
Nas últimas partidas, vinha sendo questionado pelos torcedores corintianos. Seus melhores momentos foram duas assistências para gols em partidas contra o Sport e contra o Inter. O contrato dele vence no final do ano com possibilidade de renovação automática se o clube assim quiser.
Os corintianos retornam a São Paulo segunda-feira e, seguida, ganham folga.
Corinthians sofre gol no final e perde duelo dos desesperados
O discurso sobre a importância do confronto na luta contra o rebaixamento à Série B ao longo da semana parece ter sido em vão. O Corinthians foi derrotado pelo Náutico por 1 a 0, na tarde deste domingo, e segue na zona de degola do Campeonato Brasileiro. O gol da vitória pernambucana aconteceu nos acréscimos da etapa final, em um pênalti convertido por Geraldo. Com o resultado, a equipe paulista, que não conseguiu superar o adversário nenhuma vez nesta temporada - perdeu uma e empatou a outra pela Copa do Brasil e ainda foi derrotado em casa no primeiro turno do Nacional -, ocupa a 17ª colocação com 38 pontos, cinco atrás do time nordestino, que ganhou um pouco mais de fôlego na batalha para seguir na Série A. Para não disputar a Segundona em 2008, o Corinthians ainda tem mais seis rodadas para evitar o vexame. Pelas contas do treinador Nelsinho Baptista, é preciso conquistar 11 dos próximos 18 pontos que serão disputados.
O primeiro tempo sonolento e sem emoções demonstrou que não é à toa que as duas equipes estão em situação incômoda. Os únicos lances de perigo saíram apenas nos instantes finais. Pelo lado corintiano, Fábio Ferreira foi o único a dar um pouco de esperanças à torcida. Numa descida pela direita, o zagueiro invadiu a área e foi desarmado no momento da conclusão. Ele, porém, conseguiu se recuperar ao roubar a bola de chutar em cima do goleiro Fabiano.
Após o susto, o Náutico, que insistiu nos chutes de longa distância, também teve grande chance de marcar com Felipe. Aproveitando uma falha do volante Carlos Alberto, que furou ao tentar afastar o perigo dentro da área, o atacante da equipe pernambucana bateu à queima roupa, mas o camisa 1 corintiano fez excelente defesa ao espalmar para fora.
Sem conseguir pressionar o adversário, o treinador Nelsinho Baptista mandou a campo no segundo tempo o garoto Bruno Bonfim. Mas foi o Náutico que voltou melhor e só não marcou porque esbarrou no goleiro Felipe.
O primeiro milagre aconteceu após a zaga falhar e Júlio César chutar para ótima defesa do arqueiro. Na seqüência, a bola voltou a ser alçada na área e Geraldo concluiu para outra excelente intervenção de Felipe.
O destaque do Corinthians no Brasileirão, no entanto, não conseguiu defender o pênalti cobrado por Geraldo aos 45 minutos do segundo tempo. A penalidade marcada pelo juiz Heber Roberto Lopes ocorreu após Aílton empurrar Vágner Silva numa disputa dentro da área.
A luta contra o descenso terá mais um round no próximo domingo, dia 28. O Náutico pega o Grêmio no estádio Olímpico, em Porto Alegre. Já o Corinthians recebe, no Pacaembu, o Figueirense, outra equipe que tenta se manter na elite do Campeonato Brasileiro.
1 x 0
NÁUTICO Fabiano; Sidny (Marcelo Silva), Vágner Silva, Everaldo e Júlio César; Elicarlos, Daniel Paulista, Geral e Marcelinho; Ferreira (Radamés) e Felipe (Serginho). Técnico: Roberto Fernandes
CORINTHIANS Felipe; Fábio Ferreira, Zelão, Betão e Iran (Bruno Bonfim); Carlos Alberto, Moradei, Carlão (Aílton) e Gustavo Nery (Amaral); Lulinha e Finazzi. Técnico: Nelsinho Baptista
Árbitro: Heber Roberto Lopes (Fifa-PR) Auxiliares: Aristeu Tavares (Fifa-RJ) e Alessandro Rocha (Fifa-BA) Cartões amarelos: Carlão, Lulinha e Bruno Bonfim (Corinthians); Ferreira (Náutico) Local: estádio dos Aflitos, em Recife (PE) Gol: Geraldo,(penalti) aos 45 minutos do segundo tempo
Lulinha ganha vaga de Clodoaldo; Everton Santos só em 2008
A última dúvida em relação ao aproveitamento de Lulinha como titular na partida contra o Náutico, foi desfeita nesta quarta-feira. O atacante Clodoaldo sofreu uma contratura na coxa direita, foi vetado pelo departamento médico e está fora do jogo deste domingo, em Recife. Assim, o técnico Nelsinho Baptista irá colocar o garoto de 17 anos para formar o ataque corintiano ao lado de Finazzi.
Além de Clodoaldo, o Corinthians perdeu outro atacante, só que por mais tempo. Everton Santos sofreu uma luxação clavicular ombro esquerdo e será operado na próxima sexta-feira.
Segundo o departamento médico do Corinthians, o atacante ficará três meses afastado da equipe e, assim, está fora do restante do Brasileiro.
A boa notícia foi o retorno do volante Carlão, que estava afastado desde o clássico contra o São Paulo, quando se chocou contra o joelho de Richarlyson e ficou dois dias internado. Nesta quarta, o jogador já treinou normalmente.
Para o jogo contra o Náutico, Nelsinho ainda terá o lateral-esquerdo Gustavo Nery, que cumprir suspensão no último jogo e está à disposição do treinador. A dúvida é definir quem sai: Aílton ou Héverton.
A equipe titular, no entanto, só será definida nesta quinta-feira, quando o técnico irá comandar um treino secreto pela manhã. No período da tarde, já com os jornalistas liberados, o técnico comanda mais um treino no Parque São Jorge.
A provável equipe para domingo é: Felipe; Fábio Ferreira, Zelão e Betão; Iran, Moradei, Carlos Alberto, Aílton (Héverton) e Gustavo Nery; Finazzi e Lulinha.
Lulinha pode ganhar segunda chance como titular do Corinthians
O jovem Lulinha, de 17 anos, pode ganhar sua segunda chance no time titular do Corinthians contra o Náutico, no próximo domingo, no Recife. O jogador entrou bem no empate contra o Internacional e foi elogiado pelo técnico Nelsinho. O confronto é vital para a equipe, que está na zona de rebaixamento, dois pontos atrás do rival.
"Fico feliz ao saber que o Nelsinho elogiou e que posso jogar. A situação do Corinthians não é boa, mas o momento é especial. Contra o Náutico, se tiver a chance, espero fazer um bom jogo e tirar o time dessa situação. Desde as categorias de base, um jogador do Corinthians sabe da responsabilidade que é defender esse time e vou assumir essa responsabilidade. Chegou a hora do menino crescer", afirmou.
Nesta terça-feira, o treinador dividiu o elenco do Corinthians. Os reservas e o goleiro Felipe foram para o Parque Ecológico, para um amistoso contra o time sub-20 do Timão. Outro grupo, de 12 jogadores, ficou no Parque São Jorge, com o preparador físico Eduardo Baptista. Lulinha estava no segundo grupo.
"É um jogador que estamos observando nos treinos e que foi muito bem contra o Internacional, mudou o ritmo do jogo, mudou a parte ofensiva, com velocidade e jogadas individuais. Mostrou muita personalidade apesar de ser um garoto. Ele provou que pode ser usado, mas se jogar contra o Náutico, não podemos jogar a responsabilidade do futuro do Corinthians em cima dele", explicou o treinador.
Os companheiros apóiam a entrada da jovem revelação. "O Lulinha dá mais criatividade ao time. É um jogador rápido e habilidoso, que pode desequilibrar o jogo com um drible", disse o zagueiro Zelão.
Até agora, Lulinha jogou apenas uma vez como titular do Corinthians. Com o técnico Zé Agusto, ele começou jogando a derrota para o Paraná Clube, por 1 a 0, em Curitiba, no dia 9 de setembro.
Com o antecessor de Zé Augusto, Paulo César Carpegiani, o garoto quase teve sua primeira chance. Contra o Náutico, no jogo de volta pelo confronto válido pela Copa do Brasil, o treinador chegou a confirmá-lo no time titular, mas voltou atrás: "Intimamente, senti que ele queria entrar no decorrer da partida", afirmou, na época, Carpegiani.
Desta vez, Lulinha garante que a situação é outra. "Naquela ocasião, li em jornais que ia sair jogando e fiquei surpreso. No treino, ele (Carpegiani) disse que ia me segurar um pouco. Eu procurei assimilar. Na época, fazia só três jogos que eu estava no time principal. Hoje, estou mais adaptado", garantiu o jogador.
O Lulinha daquela época, inclusive, é outro. Desde então, foi a figura principal da seleção brasileira que fracassou nos Jogos Pan-Americanos, em julho, no Rio de Janeiro, e no Mundial Sub-17, na Coréia do Sul, em setembro.
"A gente não aprende só na vitória. Aprendi muito, principalmente no Pan. Foi um momento triste, ninguém pensava em perder, jogando no Brasil, com a torcida apoiando. Mas isso serve de lição para que os erros não se repitam. Aqui no Corinthians é a mesma coisa. Os erros que cometemos não podem se repetir", analisou o garoto.
Corinthians precisa de 11 pontos para escapar do rebaixamento
Faltam 11 pontos para o Corinthians escapar do rebaixamento. Precisa chegar aos 49 pontos e, para conseguir essa meta, não basta vencer os três jogos restantes em casa. Os cálculos são do matemático Tristão Garcia, que dá 44% de chances de queda ao Corinthians.
Até o final do Brasileiro, o time faz outros três jogos em casa. Enfrentará o Figueirense, no Pacaembu, e Atlético-PR e Vasco em local a ser determinado _provavelmente no Morumbi. "Para escapar da Série B é preciso fazer 49 pontos. Menos do que isso é muito difícil", afirmou Tristão.
Ele explica que neste ano será preciso bem mais do que os 44 pontos do campeonato passado. "Aquilo foi uma anomalia. Na metade do campeonato, Fortaleza e Santa Cruz já haviam caído. E, na terça parte final, São Caetano e Ponte não marcaram pontos. Foi fácil escapar. Este ano vai ser bem mais difícil."
Corinthians e Goiás têm os mesmos 38 pontos, mas há, segundo Garcia, dois pontos que desequilibram a balança a favor do Goiás. "Eles fazem quatro jogos em casa, e o Corinthians apenas três. Além disso, o Goiás tem 11 vitórias contra 9 do Corinthians."
Por isso, ele coloca o Goiás com 38% de chances de cair. E aponta o Botafogo, em queda livre, como um time que logo vai entrar na briga contra o rebaixamento.
Contra o Corinthians, pesa ainda o fato de enfrentar Náutico e Goiás, dois rivais na briga contra o rebaixamento na casa dos adversários.
A favor, o fato de estar em ascensão, após vencer o São Paulo e empatar com o Inter. O Goiás está caindo. O América já desceu. Juventude e Paraná estão caminhando para isso. Falta uma vaga, que ninguém quer.
Treinador do Timão evita críticas após o empate com o Internacional neste sábado
Assim como os jogadores do Corinthians, o técnico Nelsinho Baptista também não considerou desastroso o empate por 1 a 1 com o Internacional, neste sábado, no Pacaembu, pelo Campeonato Brasileiro. O resultado manteve o Timão ameaçado pelo rebaixamento.
- Nós queríamos vencer, mas não podemos desprezar o resultado. Uma derrota seria desastrosa, mas não merecíamos isso. Enfrentamos três times bons e conseguimos mais de 50% dos pontos - afirma.
O treinador conseguiu elogiar o setor de criação do Timão que, segundo ele, é o mais problemático. Além disso, fez questão de enaltecer a capacidade do adversário, outro que também luta contra a queda.
- Foi um jogo até mais perigoso do que contra o São Paulo pela marcação forte do Inter. Eles usaram muito a bola aérea e a velocidade do Gil. Mesmo assim, conseguimos produzir mais do que na rodada passada - ressalta.
Corinthians empata contra o Inter e segue na zona da degola
A semana poderia ser perfeita, mas o Corinthians empatou com o Internacional por 1 a 1, na tarde deste sábado, e segue na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. O resultado no Estádio do Pacaembu mantém a equipe paulista para a 17.ª posição, agora com 38 pontos, três atrás do rival gaúcho. Para deixar a desconfortável posição, a equipe dirigida pelo treinador Nelsinho Baptista precisa superar os gaúchos e também torcer por tropeço do Atlético Mineiro. Mas, além do resultado ruim em casa, a equipe de Belo Horizonte superou o lanterna América por 1 a 0, em Natal. O Corinthians ainda tem sete rodadas para evitar o descenso à Série B;
O clima no Corinthians havia ficado mais descontraído no domingo passado, quando ganhou do líder São Paulo, rival que não batia há quase quatro anos. Outro fato que marcou a semana do clube foi a eleição Andrés Sanchez como novo presidente, no lugar do Alberto Dualib, que deixou o cargo após 14 anos e é acusado de inúmeras irregularidades - ele está sendo investigado pela Polícia Federal.
Para completar, o clube completou neste sábado o 30º aniversário do fim do jejum de 22 anos sem títulos. A conquista do Campeonato Paulista de 1977, com vitória por 1 a 0 sobre a Ponte Preta, gol de Basílio, foi homenageada, com a presença de jogadores que estiveram em campo naquela ocasião. Apesar da perda do título do Nacional de 2005 ter voltado à tona por causa de polêmicas declarações do ex-presidente corintiano Alberto Dualib -em gravações telefônicas feitas pela Polícia Federal, o dirigente disse que título conquistado seria "de fato e de direito" do Inter-, os jogadores da equipe gaúcha evitaram o clima de revanche. "Isso não existe, viemos para cá para vencer o Corinthians e viver o presente", disse o capitão Fernandão, instantes antes do início do confronto.
Com uma nova dupla de ataque -Clodoaldo atuou ao lado de Finazzi para puxar mais a marcação colorada-, o Corinthians começou melhor na partida e perdeu três boas oportunidades de marcar no primeiro tempo. Na melhor delas, aos 29 minutos, Fábio Ferreira fez um longo lançamento pouco antes da intermediária de defesa e Clodoaldo deixou passar. Aproveitando o erro de posicionamento da defesa adversária, Finazzi ficou livre, mas falhou a tocar muito forte na saída de Clemer. Pouco antes, o camisa 9 perdeu um gol feito debaixo da trave ao desviar um chute de Fábio Ferreira.
Apático e muito recuado no primeiro tempo, o Inter voltou melhor na etapa complementar e conseguiu marcar aos 11 minutos do segundo tempo. Gil começou a jogada pela esquerda e cruzou na área. A defesa corintiana afastou parcialmente e a bola ficou com Fernandão na sobra. Na seqüência, o capitão levantou novamente e Jonas desviou para trás para Magrão, que, de primeira, completou para fazer o primeiro gol do jogo. Pouco depois o camisa 1 corintiano evitou os visitantes de ampliarem ao defender um chute cruzado de Jonas.
O gol deixou o Corinthians desnorteado, pois não conseguia levar perigo à meta do Inter até aos 41 minutos, quando conseguiu chegar ao empate. Numa jogada construída por Lulinha, que havia entrada no lugar de Moradei, a jovem revelação sofreu falta na esquerda. Na cobrança, Aílton mandou na área e Finazzi completou de cabeça para fazer seu oitavo gol no Brasileiro.
Na próxima rodada do Brasileirão, o Corinthians encara o embalado Náutico, fora de casa, em Recife. A equipe pernambucana até recentemente lutava para não cair à Série B, mas agora já batalha por uma vaga na Copa Sul-Americana 2008. O Internacional fará o clássico gaúcho com o Juventude, no Estádio do Beira-Rio, em Porto Alegre. Os dois confrontos acontecem no domingo, dia 21.
1 x 1
CORINTHIANS Felipe; Fábio Ferreira, Zelão e Betão; Iran, Moradei (Lulinha), Carlos Alberto, Héverton (Vampeta) e Aílton; Finazzi e Clodoaldo (Éverton Santos) Técnico: Nelsinho Baptista
INTERNACIONAL Clemer; Jonas, Índio, Sorondo e Alex; Edinho, Guiñazu, Wellington Monteiro (Ji-Paraná) e Magrão (Pinga); Fernandão e Gil (Adriano) Técnico: Abel Braga
Árbitro: Sérgio da Silva Carvalho (DF) Auxiliares: Milton Otaviano Dos Santos (Fifa/RN) e Roberto Braatz (Fifa/PR). Cartões amarelos: Wellington Monteiro e Ji-Paraná (Internacional); Aílton (Corinthians). Gol: Magrão (Inter), aos 11, Finazzi (Corinthians), aos 41 minutos do segundo tempo. Local: estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP). Público: 22.923 pagantes
Cerca de 400 prestigiam treino da manhã desta sexta-feira no Parque São Jorge
Cerca de 400 torcedores estiveram na manhã desta sexta-feira no treinamento realizado pelo Corinthians no Parque São Jorge. Entre membros de torcida organizada e torcedores que passavam a manhã ensolarada de feriado no clube, todos apoaiavam o time na véspera da partida contra o Internacional. O jogo será sábado, às 16 horas, no Pacaembu. No sábado passado, na véspera da partida contra o São Paulo, pouco mais de mil torcedores também estiveram no Parque São Jorge. A maioria dos gritos são de apoio, mas a galera não esquece que se "o Corinthians não ganhar, o bicho vai pegar". Isso intimida os jogadores?
- Não, acho que a presença da torcida é importante. Antes do jogo contra o São Paulo eles apoiaram e conseguimos um bom resultado. Eu até achei que teríamos menos corintianos no Morumbi e me surpreendeu a presença da galera. Espero casa cheia contra o Inter também para sairmos de vez da zona do rebaixamento - diz o goleiro Felipe. O Timão segue na zona de rebaixamento, com 37 pontos conquistados.
Além dos gritos de apoio, os torcedores levaram fogos de artíficio. Enquanto os jogadores participaram do rachão (o treino só foi aberto 09h30m, uma hora depois do início), os fogos mostravam que os torcedores esperam a vitória no Internacional.
Corinthians estava 22 anos sem título, mas em 13 de outubro de 77 foi campeão paulista
Foram necessários 22 anos, 8 meses e 7 dias para que a bola, relutante, beijasse caprichosamente os pés de Basílio. Aos 38 minutos do segundo tempo, na noite de 13 de outubro de 1977, os mais de 86 mil fiéis fizeram tremer o Morumbi ao ver cair por terra o jejum de títulos com a conquista do Campeonato Paulista de 1977. O 1 a 0 em cima da Ponte Preta, que valeu como goleada e entrou para a história do clube.
Resultado sofrido, como corintiano gosta. Antes de invadir a rede, um bate-e-rebate na pequena área fez com que os torcedores segurassem a respiração por alguns bons segundos antes de soltar a voz. Basílio, o domador da bola, lembra que os jogadores estavam tranqüilos, mas os torcedores:
- Tínhamos um time experiente. Mas acabou o segundo jogo, perdemos o jogo e fomos embora de kombi. Os caras (torcedores) batiam nos vidros, no carro, quase viraram. Eram 22 anos. Mas lá dentro estávamos tranqüilos. Sabíamos que tinha outro jogo - conta o ex-atleta. Os placares de 1 a 0 para o Corinthians e 2 a 1 para a Ponte Preta nas duas primeiras partidas forçaram a realização de um terceiro jogo. Era preciso apenas um empate para sagrar-se campeão (com prorrogação), mas o Corinthians entrou em campo disposto a buscar mais para sua torcida.
A equipe lutou agressivo os 45 primeiros minutos de jogo. Agora era mais time. E a Ponte Preta não se mostrava equilibrada como nas duas primeiras partidas das finais. Indicador disso foram as reclamações de Ruy Rei que levaram à expulsão do pontepretano, ainda aos 15 minutos da primeira etapa. Naquele Paulistão, o Corinthians jogou 48 vezes, com 30 vitórias, seis empates e 12 derrotas. Fez 72 gols e sofreu 38. O artilheiro foi Geraldão, com 23 tentos.
O último grito de campeão tinha acontecido em 1954, na conquista do Paulistão daquele ano, o título do Quarto-Centenário (da fundação da cidade de São Paulo). Desde então, uma nova geração atravessou o faz-me-rir, a passagem de Rivellino, a invasão no Maracanã, deboches e gozações dos adversários na espera de um título. Até o 13 de outubro.
Tobias. Zé Maria. Moisés Ademir e Wladimir. Ruço e Luciano. Vaguinho. Geraldão. Basilio e Romeu. Há 30 anos, eles entraram para a história.
Gol: Basílio, aos 36 minutos do segundo tempo. Cartões vermelhos: Rui Rey e Oscar (P) e Geraldão (C) Árbitro: Dulcidio Wanderley Boschillia Data: 13/10/1977 Estádio: Morumbi, em São Paulo (SP) Público: 86.677 presentes
Por onde andam os 12 heróis de 1977?
Muitos dos ex-jogadores corintianos daquele dia inesquecível ainda atuam na área esportiva
Muitos dos heróis daquele 13 de outubro de 1977, quando o Corinthians acabou com um jejum de 22 anos sem conquistas, ainda trabalham com esportes.
Uns são professores em escolinhas, outros viraram secretários de esporte de suas cidades e alguns atuam como comentaristas esportivos em rádios. Confira abaixo por onde anda cada um eles. Apenas o técnico Oswaldo Brandão já faleceu:
Tobias, goleiro, está com 58 anos
Mora em São Paulo, participa de projetos sociais e ainda atua na equipe masters do Corinthians. O goleiro chegou a trabalhar como técnico de categorias de base no interior paulista
Zé Maria, lateral, está com 58 anos
O "Super Zé" ainda mora em São Paulo e trabalha como supervisor de esportes da Fundação Casa, a antiga Febem.
Moisés, zagueiro, está com 60 anos
É treinador de futebol no Oriente Médio. Antes, chegou a trabalhar na Cabofriense-RJ, no América-RJ, no Atlético Mineiro e em Portugal.
Ademir, zagueiro, está com 62 anos
É secretário de esportes da cidade de Santa Bárbara D´Oeste, no interior de São Paulo, onde também trabalhou com compra e venda de carros e como radialista.
Wladimir, lateral, está com 53 anos
Mais um secretário municipal de esportes, só que da cidade de Diadema, na Grande São Paulo. Às vezes, também atua no time de masters do Timão. Também administra a carreira do filho Gabriel, lateral do Fluminense.
Ruço, volante, está com 58 anos
Vive na zona norte do Rio de Janeiro.
Luciano, meia, está com 59 anos
Voltou para Pernambuco, para encerrar a carreira nos anos 80, onde trabalha com uma escolinha de futebol para garotos.
Basílio, meia, está com 58 anos
Mora na zona norte de São Paulo. A carreira de técnico de futebol estava meio parada e resolveu arriscar de comentarista esportivo em rádio.
Vaguinho, ponta, está com 58 anos
Ainda mata saudade da bola no time de veteranos do Corinthians. Mora em São Paulo e atua como empresário de jogadores. Foi comentarista de rádio também.
Geraldão, centroavante, está com 58 anos
Mora em São Paulo e trabalha como professor em escolinhas de futebol para crianças carentes na capital paulista.
Romeu, ponta, está com 57 anos
O "Cambalhota" mora em Barueri, na Grande São Paulo, e trabalha como empresário musicial.
Oswaldo Brandão, técnico, falecido
O treinador que tirou o Corinthians da fila (e também tinha participado da última conquista, em 1954) morreu em 29 de julho de 1989, em São Paulo, aos 72 anos.
Candidato confirma o seu favoritismo na eleição e vence com 175 votos
Depois de 14 anos sob o comando de Alberto Dualib, o Corinthians conhece o seu novo presidente. Em reunião realizada no Parque São Jorge, na noite desta terça-feira, os conselheiros do clube elegeram Andrés Sanches para o cargo (assista ao vídeo ao lado).
Candidato do grupo "Renovação e Transparência", Sanches era apontado como favorito e venceu o pleito com 175 votos. Aos 43 anos, foi vice-presidente de futebol do clube em 2005, época da polêmica parceria com a MSI. Ele toma posse na manhã desta quarta, às 9h, e fica no cargo até fevereiro de 2009.
Clima tranqüilo
Desde o início da noite, o Parque São Jorge virou o centro das atenções. Alguns torcedores do Timão chegaram ao local com bandeiras e faixas. A ex-jogadora de basquete e conselheira do clube, Hortência, o ídolo Biro-Biro, e Luiz Antônio Fleury, ex-governador de São Paulo, acompanharam a votação de perto. O senador Romeu Tuma chegou atrasado, mas mesmo assim pôde entrar para votar. Ele estava acompanhado do filho Romeu Tuma Jr., também conselheiro, e secretário nacional de Justiça.
Já Alberto Dualib, presidente que renunciou mas que poderia votar, não apareceu. No entanto, foi representado por familiares. Carla Dualib, sua neta, chegou cercada por seguranças. Mas não houve tumulto.
O Corinthians conhecerá nesta terça-feira o seu novo presidente. Cerca de 350 conselheiros vão comparecer à reunião no Parque São Jorge, a partir de 19h, para escolher quem ficará no cargo até fevereiro de 2009. Hoje, a presidência é ocupada de forma interina por Clodomil Orsi desde que Alberto Dualib renunciou após denúncias de irregularidades na administração.
Conheça os três candidatos corintianos
Conselheiros escolhem nesta terça-feira quem ocupará o cargo até fevereiro de 2009
Para goleiro Felipe, "nome já não ganha mais jogo"
O goleiro corintiano Felipe, autor de defesas importantes e fundamentais no clássico com o São Paulo neste domingo, no Morumbi, aproveitou a euforia provocada pela vitória alvinegra para provocar o rival.
"Nome já não ganha mais jogo. Ninguém mais vence com o nome hoje", disparou Felipe ainda no gramado após a partida. "O São Paulo é representado por 11 homens. São 11 aqui dentro de campo, como nós", emendou.
Felipe disse ainda que já parabenizou o adversário pela virtual conquista do Campeonato Brasileiro de 2007. "Eu encontrei o Marco (Aurélio Cunha, superintendente tricolor) e já dei os parabéns. Não é demérito nenhum reconhecer isso. Eles já são campeões".
Antes de entrar na sala que recebe atletas sorteados para a realização de exame anti-doping, o defensor Zelão afirmou que "este é o momento de dar seqüência à garra e vontade que o Corinthians mostrou contra o São Paulo. Vamos levar isso para o próximo jogo", completou.
O duelo do próximo sábado acontece no Pacaembu, que deve receber grande público, diante do Internacional, às 16h.
Zagueiro corintiano chorou durante a comemoração do gol que quebrou o longo tabu
Qual o corintiano que não se comoveu com o choro de Betão durante a comemoração do gol que deu a vitória de 1 a 0 sobre o São Paulo, neste domingo, no Morumbi? Considerado por muitos torcedores como o mais corintiano do elenco, o zagueiro parecia não encontrar palavras para descrever o que tinha acabado de acontecer.
- Durante esses últimos anos, eu cansei de ir em salas de imprensa e ouvir perguntas de vocês (jornalistas) sobre o tabu. E isso me enchia demais... Por isso não sei explicar como é que eu comemorei o gol. Não tenho medo de me emocionar - diz.
Revelado pelo Corinthians, desde que foi promovido ao time principal, ele jamais tinha vencido o São Paulo. Segundo membros da comissão técnica alvinegra, Betão era o jogador que mais sentia a cada vez que o Timão não conseguia bater o rival. Nada mais justo que ele fazer o gol que decretou o fim do tabu de 13 jogos.
- Só quem passa pelo que eu passei é que pode saber o que estou sentindo. Eu sempre fui muito cobrado por isso. Agradeço demais, principalmente a Deus, por acabar com esse jejum de vitórias.
Após choque com Richarlyson, corintiano segue, já consciente, para um hospital
O corintiano Carlão, após um choque com o são-paulino Richarlyson, caiu desacordado na área do Timão (assista ao lance). O jogador saiu de maca do gramado e foi colocado em uma ambulância. Inicialmente, o alvinegro foi levado para o ambulatório do próprio Morumbi, onde chegou com um colete protetor para a coluna cervical.
Segundo o médico do Corinthians, Paulo de Faria, foi um traumatismo craniano.
- Ele já está consciente, mas nos preocupa porque é situação neurológica. Carlão está sendo transferido para o hospital para fazer exames e ficar em observação - diz Faria.
Ainda de acordo com o médico, enquanto Carlão era removido para o Hospital São Luiz, próximo ao estádio, o jogador retomou a consciência.
Volante, que se controlou antes do jogo, diz que agora ele que defende tabu de seis anos
Desde que foi recontratado pelo Corinthians, o dia que Vampeta mais esperava era o do clássico com o São Paulo. O volante passou meses provocando os rivais, mas, nos últimos dias, com o Timão na zona de rebaixamento, ele passou a se controlar mais. Agora, com a vitória de 1 a 0 e o fim de um tabu de mais de quatro anos é hora do Velho Vamp tripudiar.
- Eles não ganham de mim desde de 2002 e agora vão ter que esperar até 2008. São seis anos de tabu. Tava na hora de dar uma estocada, não é? Sou pé-quente contra o São Paulo - brinca.
Vampeta começou o clássico deste domingo no banco de reservas e só entrou depois que Carlão saiu desacordado de campo e foi para o hospital. Do gramado, ele foi muito xingado pelos torcedores do São Paulo.
- Ganhamos do campeão brasileiro e isso é sinal de que podemos sonhar mais alto.
A vitória ainda não tirou o Timão da zona de rebaixamento. Mas, de acordo com os jogadores, o resultado servirá para dar novo gás. O próximo jogo será com o Internacional, sábado no Pacaembu.
- Não falta vontade para esse time. Eu tenho sete títulos com essa camisa e não posso ir com esse time para a segunda divisão.
Betão chora e decreta fim do jejum do Corinthians contra o São Paulo
Grande Betão
Com gol de Betão no final, Corinthians finda tabu ante São Paulo
Betão, de cabeça, tirou da torcida do Corinthians um grito que estava preso havia quatro anos. Neste domingo, aos 41min do segundo tempo, o zagueiro aproveitou jogada de Fábio Ferreira e venceu Rogério Ceni, decretando a vitória por 1 a 0 sobre o São Paulo, líder isolado do Campeonato Brasileiro e eventual campeão.
O time do Parque São Jorge não triunfava diante do arqui-rival desde 22 de março de 2003, quando conquistou o título do Paulistão com uma vitória por 3 a 2. Jorge Wagner, hoje no Morumbi, marcou dois gols. Liedson, do Sporting (Portugal) fechou o placar. No período, foram oito vitórias do São Paulo e cinco empates.
"Eu confesso que o São Paulo estava engasgado na minha garganta. Agora desceu. Há quatro anos eles são os melhores do Brasil, e nós não conseguíamos vencê-los. Hoje foi diferente", disse Betão, que chorou ao marcar o gol. O zagueiro, que fica sem contrato em dezembro, jamais tinha vencido o rival como profissional.
A torcida do São Paulo, por sua vez, rebateu gritando "pentacampeão". Muitos torcedores, inclusive, foram ao Morumbi com faixas comemorativas. O time conquistou os títulos nacionais em 1977, 1991, 1986 e 2006. E tripudiaram os corintianos ao cantar: "ão, ão, ão, segunda divisão".
Mesmo com a vitória, o Corinthians segue na zona de rebaixamento. Com 37 pontos, o time de Nelsinho ocupa a 17ª posição (caem à Série B os quatro últimos). O Atlético-MG, 16º, com a mesma pontuação, leva vantagem nos critérios de desempate.
Na terça-feira o clube alvinegro, que ferve fora dos campos, elege o seu novo presidente. Andrés Sanchez, Paulo Garcia e Osmar Stabile disputam o cargo vago desde a renúncia de Alberto Dualib, flagrado em escutas da Polícia Federal no caso MSI, a ex-parceira.
Já o São Paulo, com 63, segue 12 à frente do Cruzeiro, que enfrenta ainda neste domingo o Goiás fora de casa. Na próxima rodada o Corinthians recebe o Internacional, enquanto o time tricolor, que soma a sua segunda derrota consecutiva - perdeu na última quinta-feira para o Flamengo - , visita o Fluminense no Maracanã.
"O cansaço pesa um pouco, não negamos. Hoje o Borges já sentiu o músculo da perna. Não diria que é justificativa, mas o cansaço pesa sim. Além disso, precisávamos ter dado mais atenção ao Corinthians", reconheceu o zagueiro Alex Silva
Muricy Ramalho e Nelsinho surpreenderam nas escalações. O primeiro levou duas linhas de quatro jogadores ao gramado, com Richarlyson completando a defesa e André Dias atuando como volante; o segundo congestionou o meio-campo com sei atletas e isolando Finazzi na frente.
O São Paulo buscou o gol corintiano de forma insistente, com chances desperdiçadas por Borges, Aloísio e arremates de Hernanes, enquanto o Alvinegro arriscou pela primeira vez somente aos 18 minutos.
Na etapa complementar, os defensores Carlão e Richarlyson chocaram-se e o corintiano levou a pior. Ficou inconsciente, foi levado ao ambulatório do Morumbi e de lá, já acordado, a um hospital na capital paulista.
A partir daí a partida ficou equilibrada, com o São Paulo sem eficiência para concluir as jogadas que criava, e o Corinthians, ao se preocupar em defender, chegando apenas aos 41 minutos.
Betão, livre na segunda trave, viu a bola viajar pela área tricolor e emendou o lance de cabeça para dar a vitória ao Alvinegro.
0 x 1
SÃO PAULO Rogério Ceni; Alex Silva, Breno, Miranda e Richarlyson; André Dias, Hernanes, Souza e Jorge Wagner; Borges (Diego Tardelli) e Aloísio Técnico: Muricy Ramalho
CORINTHIANS Felipe; Fábio Ferreira, Zelão e Betão; Iran, Moradei, Carlos Alberto, Héverton (Lulinha), Gustavo Nery e Carlão (Vampeta); Finazzi Técnico: Nelsinho Baptista
Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP) Árbitro: Leonardo Gaciba da Silva (Fifa/RS) Auxiliares: Aristeu Leonardo Tavares (Fifa/RJ) e Maria Eliza Correia (SP) Público: 38.325 torcedores Renda: R$ 376.317,39 Cartões amarelos: Gustavo Nery, Vampeta (C); Richarlyson (SP) Gols: Betão, aos 41 minutos do segundo tempo
'Obedientes', jogadores mantêm mistério feito por Nelsinho
O treino tático realizado por Nelsinho Baptista na manhã deste sábado foi secreto, assim como o discurso dos jogadores que concederam entrevistas no Parque São Jorge. Na véspera do clássico com o São Paulo, a ordem no Corinthians foi esconder ao máximo informações que possam ajudar o trabalho de Muricy Ramalho no arqui-rival. "O Nelsinho deu um treino para a gente e, já que foi fechado, não podemos passar os detalhes do que foi feito. Espero que aquilo que treinamos possa fazer diferença e tenha como conseqüência a vitória", disse o zagueiro Betão, em tom de mistério.
A principal dúvida é quanto ao substituto do meia Aílton, expulso no empate com o Fluminense. A tendência é que Nelsinho escale Everton Santos ou Arce, que são atacantes mas podem ajudar Héverton na aproximação a Finazzi.
Na última sexta, o treinador deixou escapar apenas que Gustavo Nery, recuperado de lesão, deve voltar ao time e ocupar a lateral esquerda no lugar de Éverton. Nery, porém, falou neste sábado que ainda não sabe se será realmente utilizado.
"Preparado eu estou, mas o Nelsinho é o treinador e vai decidir a equipe apenas na última hora. Estou relacionado e vamos ver quem ele vai escalar", disse o lateral-esquerdo, recuperado de uma lesão na perna direita.
Mas se não revelou se realmente será titular, Nery ao menos falou que sua preferência é atuar em sua posição de origem, em vez de cumprir a função de meia (algo que já fez) no lugar de Aílton. "Seria mais prático jogar na minha posição, que é a lateral esquerda."
Com 34 pontos, o Corinthians continua na zona de rebaixamento do Brasileiro, aparecendo em 18º lugar. Sob o comando de Nelsinho, a equipe sofreu uma derrota, para o Sport, e empatou com o Fluminense, na última quarta-feira.
Betão e Gustavo Nery acham que manifestação vai motivar o Timão no clássico
Os jogadores do Corinthians gostaram de ver o Parque São Jorge invadido por torcedores que, em vez de protestar e xingar, foram apoiar o time para a reta final do Campeonato Brasileiro. Fantando nove rodadas para o término da competição, o Timão está na zona de rebaixamento e tem pela frente, neste domingo às 16h no Morumbi, o líder e quase campeão São Paulo. Mais de mil corintianos ocuparam parte da arquibancada da Fazendinha no último treino antes do clássico, na manhã deste sábado.
Durante todo o treinamento, a torcida incentivou com faixas, bandeiras e gritos. Ao final da atividade, os jogadores foram até perto do alambrado para agradecer o apoio.
- É bem legar ter o incentivo da nossa torcida na véspera do clássico. A gente sabe que é um campeonato a parte e existe uma rivalidade extra. Nós temos de vencer e isso vai nos ajudar - diz o zagueiro Betão. O lateral-esquerdo Gustavo Nery é outro que destaca a iniciativa da torcida. Ele lembra do treino do último domingo, após a derrota para o Sport, por 2 a 1 no Pacaembu, quando um grupo de torcedores, ligados à uma facção organizada, foi ao treino cobrar. Dessa vez, foi só apoio.
- Na semana passada, eles vieram para cobrar. Agora, foi só incentivo mesmo para fazermos um bom jogo diante do São Paulo. Sabemos da nossa responsabilidade e não vamos fugir disso - promete o ala.
Ainda neste sábado, no período da tarde, ex-jogadores do Corinthians irão ter uma reunião com o atual elenco na concentração.
- Será uma experiência interessante, já que são jogadores que têm história no clube - afirma Nery.
- Vai ser um ótimo exemplo para nós antes do jogo - completa Betão.
Rosinei rescinde contrato e encerra ciclo no Corinthians
O meia Rosinei não joga mais pelo Corinthians. Uma reunião nesta sexta entre sua advogada, Mariju Maciel, e o supervisor de futebol do clube, João Roberto Souza, o Beto, selou acordo amigável para rescisão do contrato. A oficialização irá acontecer em novo encontro na próxima semana, quando o jogador irá apenas assinar o documento para encerrar definitivamente o vínculo.
A saída até foi tranqüila, já que Rosinei tinha apenas mais três meses de contrato e avisou os dirigentes que não iria renovar com o Corinthians. Agora, o meia está livre para negociar com qualquer clube.
O fim da passagem do jogador pelo Parque São Jorge começou na segunda-feira, quando ele faltou ao treino sem dar justificativa. O ato se repetiu na terça e somente na quarta sua advogada entrou em contrato com o clube, agendando uma reunião.
A justificativa dada pelo meia para rescindir o contrato, segundo explicou Beto, foi o medo da torcida. "O Rosinei disse que estava muito assustado", disse.
Rosinei foi um dos principais alvos da torcida no protesto que aconteceu no último domingo, no Parque São Jorge, um dia depois da derrota para o Sport e, além disso, teria sido ameaçado por telefone.
Nos dias em que não apareceu no clube, o jogador viajou para Cruzeiro, onde conversou com os país e decidiu deixar o Corinthians.
Já o lateral-direito Edson, que também não treinou no começo da semana, mas foi autorizado pela diretoria, decidiu permanecer até o final do ano, quando também fica sem contrato e vai deixar o Parque São Jorge.
Retrospecto de Muricy e Nelsinho aponta equilíbrio no clássico
A julgar pelo retrospecto dos técnicos Muricy Ramalho e Nelsinho Baptista, o clássico deste domingo entre São Paulo e Corinthians será bastante equilibrado. Os dois rivais apresentam um desempenho parecido na história do confronto.
Pelo São Paulo, Muricy, somando-se também os jogos da passagem pelo clube nos anos 90, já enfrentou o Corinthians em 13 oportunidades, com 43,5% de aproveitamento. Foram quatro vitórias, quatro derrotas e cinco empates.
Nelsinho, que está na quarta passagem pelo Parque São Jorge, tem desempenho bastante parecido nos jogos contra o São Paulo. Ao todo, em 11 partidas, foram três vitórias, três derrotas e cinco empates. Um aproveitamento de 42,4%. Muricy também leva um pouco de vantagem no desempenho. O treinador já comandou o São Paulo em 244 jogos, conquistando 135 vitórias e sofrendo 41 derrotas, além de 68 empates, com um aproveitamento de 64,6%.
Já Nelsinho soma 61 jogos a menos. Ao todo, pelo Corinthians, foram 183 partidas, com 82 vitórias, 62 empates e 39 derrotas, ou 56,1% dos pontos disputados.
Neste domingo, uma vitória terá significados diferentes para ambos. Muricy quer se recuperar da derrota para o Flamengo e se aproximar um pouco mais do título, enquanto Nelsinho busca tirar o Corinthians da zona de rebaixamento.
"Ninguém gosta de perder, mas o título é o que interessa. Não é nada de outro mundo, aconteceu. O melhor agora é pensar no Corinthians", afirmou Muricy. "O São Paulo não está precisando tanto desta vitória no domingo quanto o Corinthians", respondeu o goleiro Felipe. "Não tenho dúvida que será uma partida bastante equilibrada", afirmou o corintiano. "Será um jogo muito disputado como é todo clássico", completou.
Nelsinho, no entanto, tem o recente retrospecto do confronto como fator negativo. Muricy conseguiu, por exemplo, três das quatro vitórias que têm contra o rival nos últimos dois anos, quando o Corinthians virou freguês do São Paulo.
Aliás, o time do Morumbi não perde um clássico para o rival desde março de 2003, quando foi derrotado no segundo jogo da final do Paulista daquele ano.
Através do orkut, os corintianos pretendem lotar a Fazendinha no treino deste sábado
Faltam nove rodadas para o fim do Campeonato Brasileiro e o Corinthians segue na zona de rebaixamento. Mas, no que depender da torcida, apoio não irá faltar até a última partida para manter o Timão na Série A. Após colocar mais de 30 mil pessoas no Pacaembu, na derrota de 2 a 1 para o Sport no último final de semana, a Fiel, agora, quer mostrar sua paixão no treino deste sábado.
Através do orkut, site de relacionamento na internet, diversos torcedores estão se mobilizando para irem ao Parque São Jorge acompanhar o último treinamento antes do clássico com o líder São Paulo, marcado para domingo à tarde no Morumbi. A meta dos corintianos é: "Invasão: 5 mil no Parque São Jorge!". Segundo o publicitário Marcio Mrotzeck, um dos organizadores, a idéia é apoiar e não protestar.
- Essa idéia de jogar por terror nunca foi eficaz. O Corinthians precisa, mais do que nunca, do seu torcedor e estamos dispostos a apoiar - diz Mrotzeck.
Apesar da boa iniciativa, os torcedores sabem quem precisarão de apoio da diretoria. Como os treinos do Corinthians são realizados dentro do clube, apenas sócios podem ter acesso às arquibancadas. Ou então, as pessoas que estiverem dispostos a pagar uma taxa de R$ 15 cobrada para os não-sócios. Para sensibilizar os dirigentes, os responsáveis pelo movimento de apoio entraram em contato com o conselheiro Rubens Approbato Machado e aguardam uma resposta.
- Mesmo que não nos deixem entrar, estaremos lá na porta para mostrar o nosso apoio e passar energia - completa Marcio Mrotzeck.
Nome: Luis Felipe Ventura dos Santos Nascimento: 22/2/1984, em Jacarepaguá (RJ) Altura: 1,90 Principais clubes: Vitória-BA, São Caetano (SP), Portuguesa-SP e Bragantino (SP)
Pra cima deles Corinthians !!!!! A Hora de ganha é essa .
Vampeta já provoca São Paulo: "faz tempo que não perco deles"
O Corinthians está na zona de rebaixamento, e o São Paulo é o líder. Para piorar, os corintianos não vencem há mais de quatro anos. Mesmo assim, Vampeta, que ainda não sabe se será titular no domingo, já provoca o arqui-rival.
"O Corinthians não ganha do São Paulo há muito tempo, mas eu também não perco do São Paulo há anos. Nem quando eu estava no Brasiliense eles ganharam de mim", afirmou o jogador. "Vamos com tudo, precisamos somar pontos e jogo será muito duro", completou.
Para o jogador, o abismo que separa os times na atual edição do Brasileiro não fará diferença no confronto deste domingo.
"A única diferença entre Corinthians e São Paulo está no número de pontos. O São Paulo vai querer ganhar do Corinthians, mas também queremos sair do rebaixamento. Será um grande jogo", afirmou.
"O São Paulo é o líder do campeonato, estamos em uma situação delicada, mas é clássico. Domingo vamos fazer um jogo duro, assim como foi no primeiro tempo, quando demos muito trabalho para eles", continuou.
"Quem sabe é o momento de ganhar, o momento certo de sair do rebaixamento", finalizou.