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Sport Club Corinthians Paulista

28.8.07

Agora, José Augusto se candidata à efetivação no Corinthians

Quando assumiu o Corinthians interinamente em abril deste ano, José Augusto não demonstrou qualquer ambição de ficar no cargo. Agora, cinco meses depois, o treinador voltou ao mesmo lugar e já vislumbra uma efetivação enquanto o clube continua procurando um substituto para
Paulo César Carpegiani.
Por enquanto, ele fica. Até quando, não sabe. "Fiquei muito feliz em ser lembrado. O futebol depende muito de resultado. Vou procurar trabalhar o máximo e, se acontecerem bons jogos e os dirigentes acharem que o melhor seja me efetivar, eu fico", avisou.

"Nós deixamos um bom trabalho. Tenho perspectiva na carreira. Se os resultados aparecerem, quem sabe eles me convidam. Aí vou aceitar. Você fica muito tempo nas categorias de base e, em algum momento, deseja algo maior", acrescentou.

José Augusto, que irá reestrear nesta quarta-feira, contra o Atlético-MG, no Mineirão, comandou o Corinthians em três jogos, quando ficou invicto, conquistando uma vitória e dois empates. Aproveitamento de 55.5% dos pontos disputados.

O treinador trabalhou com o elenco principal do Corinthians justamente na transição entre Emerson Leão e Paulo César Carpegiani.

"O time perdeu um pouco da confiança. Estou procurando reconquistar isto dentro do trabalho de hoje [segunda] e amanhã", afirmou o interino, que já admite jogar nos contra-ataques para conquistar os três pontos em Minas.

"Quero uma equipe equilibrada. Temos que ter segurança lá atrás e beliscar lá na frente para conquistarmos uma vitória", completou.

Para isto, José Augusto armou uma equipe com três volantes no meio-campo e quer mais agilidade do time. Segundo ele, o Corinthians estava "muito tranqüilo" com Carpegiani. "Eu gosto da coisa mais ligada, acelerada... Tentei deixar o time mais ativo, mais esperto. Se você não tiver uma equipe assim não funciona no futebol de hoje", afirmou.

Em relação ao esquema, o interino disse que procurou fazer o simples, sem inventar muito, algo que Carpegiani gostava bastante. "Você precisa aproximar os jogadores, montar um conjunto em que eles possam cumprir funções de maneira correta", disse José Augusto, que não concordou muito com o vice-presidente de futebol do clube, Antoine Gebran.

"A camisa não ganha jogo, depende do jogador, mas o Corinthians é muito forte. Mas primeiro você precisa ver o caráter e o futebol e só depois camisa", finalizou.

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